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sábado, 10 de dezembro de 2016

Pequenas Histórias



Pequenas Histórias (143) - Ano - 1932


A Primeira Vitória sobre o Botafogo

Fonte: reliquiasdofutebol.blogspot.com

Em Novembro de 1932, o presidente alemão, Marechal Hindenburg estava entregando o comando de seu governo ao austríaco Adolf Hitler, que somente aceitaria se assumisse a liderança política do país, embora o resultado das eleições que consagraram Hindenburg. Os nazistas ficaram em segundo nas eleições presidenciais.

No mesmo dia, o 20, um Domingo, o Glorioso como era conhecido o Botafogo de Futebol e Regatas, campeão carioca daquele ano, entrava em campo, o Fortim  da Baixada, para encarar o campeão gaúcho, o Grêmio, fato que teve grande repercussão na capital rio-grandense. Era uma honra receber agremiações do eixo Rio-São Paulo, ainda mais num período político complicado, pois somente no mês anterior, o governo de Getúlio Vargas conseguira debelar a chamada revolução constitucionalista, que fez os paulistas pegarem em armas. O confronto durou de Maio a Outubro.

O Tricolor treinado por Telêmaco Frazão de Lima (na foto, o último em pé) mandou a campo: Lara (2º agachado); Dario e Sardinha I (1º e 3º agachados); Heitor, Poroto e Sardinha II (7º, 3º e 1º em pé); Lacy, Artigas, Luiz Carvalho, Foguinho e Nenê (2º, 4º, 5º, 6º e 8º em pé).

O Botafogo de Nicolas Ladanyi de: Victor; Benedicto e Rodrigues; Ariel, Martin e Canalli; Álvaro, Paulinho, Carvalho Leite, Russinho e Pôpo.

O primeiro tempo foi de muito equilíbrio, onde se destacaram os setores defensivos, em especial, o gremista, porque os cariocas apresentaram mais qualidade e melhor técnica. O Tricolor não repetia a grande performance recente, quando batera o uruguaio Montevideo Wanderers.

Na etapa final apareceram os lances de maior emoção, especialmente por parte dos atacantes cariocas, o ponto mais forte da equipe com "players" do selecionado nacional, algo que não havia acontecido nos primeiros 40 minutos iniciais.

O Botafogo marcou três vezes, um "goal" de corner (olímpico), quando Álvaro elevou para o arco de Lara, porém, o juiz marcou falta de Carvalho Leite no arqueiro azul e nos demais gols invalidados, "off-side" do Alvinegro da então capital brasileira, o Rio de Janeiro. Houve muita reclamação pela atuação do Sr. Heitor Dêste, árbitro da "pugna".

Além disso, brilhou a estrela do goal-keeper Eurico Lara, defendendo dois arremessos de Russinho.

Na frente, o médio Poroto aparou de cabeça um cruzamento para grande defesa do arqueiro carioca.

Quando a partida se encaminhava para os momentos derradeiros, aos 36 minutos, o Imortal marcou através do seu extrema-esquerda Nenê, que acertou um chute violento, cerca de 30 metros da meta botafoguense, entrando no canto direito de Victor. Telêmaco invertera as posições de Nenê e Foguinho, ambos canhotos, este último virou ponta-esquerda. A mexida ocasionou o único tento do prélio.

Este foi o segundo confronto entre Grêmio e Botafogo. Um ano antes, o Glorioso venceu o Tricolor por 2 a 1(corrigido após o texto), também na Baixada.

Hoje, não existe mais o temor dos gaúchos encararem as equipes do centro do país, Um exemplo, a recente conquista da Copa do Brasil, mesmo que seja utilizando time misto como o que ocorrerá amanhã na Arena.

Fontes:  Correio do Povo
               reliquiasdoesporte.blogspot.com
               Arquivos do amigo Alvirubro







62 comentários:

  1. Bruxo,

    os dirigentes botafoguenses premiaram seus jogadores com uma excursão ao Rio Grande do Sul. Naquele ano de 1932, o Botafogo havia conquistado o Campeonato Carioca, com cinco pontos de vantagem sobre o CR Flamengo, vice-campeão.
    Para o “tour” os dirigentes do “Glorioso” convidaram os jogadores Russinho, do Vasco da Gama, e Popó, do Andarahy. O craque Nilo, que acabara de ficar noivo, não quis viajar ao RS.

    E assim, em 9 de novembro de 1932, a delegação do Botafogo saiu da cidade do Rio de Janeiro em direção a Porto Alegre. A delegação estava constituída das seguintes personalidades: Carlos Martins da Rocha e Alarico Maciel, chefes da delegação; e Nicolas Ladanyi, técnico húngaro que treinava o Botafogo. Além dos jogadores citados na tua escalação faziam parte do grupo os atletas Almir, Celso, Pedrosa e Rogério. O meio de transporte utilizado foi o
    vapor “Araçatuba”.

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    1. "Óptimo", Alvirubro.
      Esse Carlos Martins da Rocha deve ser parente do foclórico Carlito Rocha e seu cachorro Biriba.

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    2. Nos jornais mais antigos, encontram-se essas informações de deslocamento dos vapores e a relação de passageiros. Era uma normalidade esse tipo de transporte. Nossos clubes, aqui no RS, nos anos 10, 20 e 30 utilizavam os vapores, principalmente quando vinham da Zona Sul para POA e vice-versa.

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    3. Então, Carlito Rocha "viveu" o Botafogo "desde sempre".

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    4. Conta a lenda que dentre as crendices dele, uma fazia sucesso, nos dias de jogos: para afastar a má sorte, mandava dar nós nas cortinas da sede do Botafogo.

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    5. Carlito Rocha nasceu em 1894 e faleceu em 1981. Praticamente viveu a história do Botafogo.

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    6. Tinha outra com os jogadores e o cachorro Biriba.

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  2. Cansados pela viagem longa, o Botafogo estreou em Porto Alegre, no dia 15 de novembro, no estádio dos Eucaliptos, perdendo de 3 x 2 para o Internacional. Venenoso, duas vezes, e Tupan fizeram os gols do Inter; Russinho e Álvaro marcaram para o Botafogo.

    Logo após o jogo contra o Grêmio, o Botafogo encarou o Cruzeiro-POA, no Estádio da Chácara das Camélias. Isso deu-se em 24 de novembro, e desta vez, Carvalho Leite e Martim, deram a vitória ao Botafogo, pelo placar de 2x1. O gol do Cruzeiro foi marcado por David.

    Dia 27 de novembro de 1932 foi a vez da Seleção de Porto Alegre enfrentar o “Glorioso”.
    No Estádios dos Eucaliptos, empataram em 1x1. Desfalcaram o time do Botafogo, nesse jogo, Carvalho Leite e Russinho, acometidos pela febre tifoide.

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    1. Esse termo "Glorioso" é adquirido nesta época, 30, 32.
      Carvalho Leite só foi superado em fama ao Heleno de Freitas e depois, evidente, Garrincha.

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    2. Carvalho Leite é o segundo maior artilheiro do Botafogo. Só foi ultrapassado por Quarentinha, nos anos 60. Foi o último dos integrantes da Seleção Brasileira de 1930 a falecer. Era médico. Partiu em 19 de julho de 2004.

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    3. E deve ter média de gols superior ao Quarentinha, que tinha ao seu lado Garrincha, Didi, Amarildo e Zagallo.

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  3. No último compromisso em Porto Alegre, dia 30 de novembro, o Botafogo sem os jogadores
    Carvalho Leite e Russinho, adoentados, e sem Victor, Martim, Paulinho, Canalli e Benedicto, que seguiram para Montevidéu para integrar a Seleção Brasileira que disputaria (e venceria) a Copa Rio Branco (2 x 1 no Uruguai), enfrentou o Força e Luz, vencendo por 3x2.

    Esse jogo teve uma particularidade, pois para completar o time que jogou contra o Força e Luz, o Botafogo teve que recorrer ao empréstimo de seus antigos jogadores Luiz Carvalho, Octacílio e Benevenuto. Luiz Carvalho (2) e Almir, marcaram para o Botafogo e Ferreira e Patesko (emprestado pelo Internacional), marcaram pelo Força e Luz.

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    1. Esse Patesko é o mesmo da Copa de 34/38?

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    2. Patesko (Rodolpho Barteczko

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    3. Patesko saiu do Palestra Italia, de Curitiba, para o Força e Luz de POA, em 1932. Acabou jogando no Inter, justamente contra o Botafogo, em 15 Nov 1932. Em 1933, foi para o Nacional-URU, e após, para o Botafogo-RJ.

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    4. Formou uma ala ofensiva de respeito com Tim (Elba de Pádua Lima).

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  4. Embarcada para a cidade do Rio de Janeiro, em 1º de dezembro de 1932, a delegação do Botafogo, deixou o atleta Ariel para acompanhar os enfermos Carvalho Leite e Russinho, que ficaram no Hospital da Beneficência Portuguesa, em Porto Alegre.

    Na chegada à cidade do Rio de Janeiro, a notícia nada boa: vítimas do tifo, adoeceram Pedrosa, Álvaro, Almir, Benevenuto (que acompanhara os jogadores) e o zagueiro José Rodrigues que, não resistindo, faleceu a 7 de janeiro de 1933.

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    1. Que história essa? Parabéns, Alvirubro.

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    2. Esses relatos me foram passados por um pesquisador do Botafogo, com quem tenho contato. Procurando as informações no jornais e na internet, agreguei alguma coisa. Muito bacana.

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    3. Essa troca entre os pesquisadores é maravilhosa, porque, ao te procurar (e vice-versa), o pesquisador alvinegro conheceu mais sobre o próprio Botafogo.

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    4. Tenho contato com ele. Conhece a história do Botafogo como poucos. Além disso, é tão dedicado, que tem contato com jogadores, técnicos e dirigentes, em busca de informações sobre a história do Clube. Não se contenta em pesquisar apenas em jornais. Já me relatou várias histórias. Possui o maior acervo de dados que existe sobre o Botafogo. Muito bacana,mesmo!

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    5. Aliás, o Botafogo por muito tempo, assim como o América, foi a "casa" dos gaúchos no Rio.

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  5. Mas havia ainda outro fato curioso para acontecer: em 5 de fevereiro de 1933, o vapor “Araçatuba”, que transportara a delegação do Glorioso, colidiu contra o molhe leste da Barra de Rio Grande-RS. Noticiou-se, à época, que a causa da colisão teria sido um forte temporal. Outros relatos dão conta que, devido à inexistência de um prático a bordo do “Araçatuba”, o acidente teria ocorrido pela deficiência de sinalização no local. Não houve vítimas nesse acidente.

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  6. NA HISTÓRIA

    Grêmio x Equipes Cariocas
    346 jogos
    133 vitórias do Grêmio
    104 empates
    109 derrotas
    446 gols marcados pelo Grêmio
    395 gols marcados pelos Cariocas

    Grêmio x Botafogo FR
    59 jogos
    22 vitórias do Grêmio
    19 empates
    18 derrotas
    74 gols marcados pelo Grêmio
    66 gols marcados pelo Botafogo FR

    Grêmio x Botafogo FR
    Na história do confronto, pelo Brasileiro (desde 1971)
    48 jogos
    18 vitórias do Grêmio
    14 empates
    16 derrotas
    65 gols marcados pelo Grêmio
    59 gols marcados pelo Botafogo FR

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    1. Você tem quem marcou os gols da partida que terminou por 4 a 1 em 1931?

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    2. Víctor, em 1931 o placar foi 2x1 para o Botafogo. Acredito que tenha sido um equívoco do Bruxo.
      De qualquer forma, eis os dados que pediste:

      Grêmio 1 x 2 Botafogo FR
      Evento: Amistoso
      Data: 24 / Junho / 1931 - 4ª feira - 15h30
      Árbitro: Edelberto Mendonça (até os 14' do 2º tempo) e Carlos de Lorenzi (a partir dos 15' min do 2º tempo)
      Local: Estádio da Baixada (Moinhos de Vento) (Porto Alegre-RS)
      Gol: Lacy [cabeça] 12' do 1º tempo; Alvaro 5'; Octacílio 14' do 2º tempo
      Grêmio FBPA
      Lara; Dario e Sardinha; Mabília, Poroto e Russo; Lacy, Artigas, Luiz Carvalho, Foguinho e Nenê.
      Técnico: Telêmaco Frazão de Lima
      Botafogo FR
      Sylvio; Póvoa e Rodrigues; Canalli, Martim e Benevenuto; Alvaro, Octacílio, Carola, Rogério (Nena) (Juca da Praia) e Celso.
      Técnico: Nicolas Ladanyi

      Observação
      1) Sylvio e Carola (ambos do América FC) e Nena (do Serrano FC) jogaram pelo Botafogo.
      2) Primeira vitória do Botafogo no Rio Grande do Sul.
      3) Após o 2º gol do Botafogo, o jogador SARDINHA, insatisfeito com uma decisão do árbitro Edelberto Mendonça, arrancou-lhe o apito. O árbitro acabou deixando o campo de jogo, devido a reclamações dos atletas do Tricolor. Em seu lugar assumiu Carlos de Lorenzi.
      4) O motivo das reclamações dos jogadores gremistas seria um toque de mão do jogador OCTACÍLIO, do Botafogo, que teria ajeitado a bola, antes de concluir para a rede de LARA.

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    3. O troco veio em 32, quando o árbitro foi ruim e aparentemente, prejudicou os cariocas.

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    4. Os árbitros, ambos ex-atletas do Internacional. Edelberto Machado Mendonça, médio, jogou no Inter em 1909 e 1910; e Carlos de Lorenzi, goleiro, jogou em 1919. Carlos de Lorenzi, bisavô do LISCA.

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    5. Os números que eu tenho mostram 60 jogos
      22 vitórias do Grêmio
      19 empates
      19 derrotas

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    6. Se puderes separar ano a ano, vamos comparar.

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    7. Já sei porque tu contas 60 jogos! Tem um jogo entre times reservas (Expressinho ou Banguzinho), dia 04.09.2004. Com técnico reserva do Grêmio, em meio ao Brasileiro. Amistoso, em Caio Martins. Os amistosos com times reservas, comandados por técnico reserva, eu não computo na mesma estatística do time principal. É um critério que uso. Faço distinção. Mas nada tenho contra quem conta.
      Foi 4x1 para o Botafogo.

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  7. Parelhíssimo o confronto entre os dois clubes.E não é de antes, o equilíbrio foi ao longo de todas as décadas.

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  8. Só para termos uma ideia desse time do Botafogo, veja quem jogou na Seleção Brasileira:

    Benedicto (Benedicto de Moraes Menezes)
    Carvalho Leite (Carlos Antônio Dobbert de Carvalho Leite)
    Russinho (Moacyr Siqueira de Queiroz)
    Benevenuto (Humberto de Araújo Benevenuto)
    Canalli (Heitor Canalli)
    Martim Silveira (Martim Mércio da Silveira)
    Paulinho I (Paulo Goulart de Oliveira)
    Victor (Victor Correia Gonçalves)
    Pedroza (Roberto Gomes Pedroza)
    Ariel (Ariel Augusto Nogueira)

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  9. Num tempo em que não havia muita informação, no Centro do País, sobre os jogadores aqui do Sul, podemos dizer que ao ganhar do Botafogo, tanto Inter, quanto Grêmio, tiveram grandes resultados.

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  10. Vi pelo material que tu me passaste dos jornais do Rio da época.

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  11. OS 11 do Grêmio contra o Botafogo, em 1932:
    Eurico Lara (LARA)
    Dario da Cunha Passos (DARIO)
    Eurides Guasque de Mesquita (SARDINHA)
    Heitor de Lima Morsch (HEITOR)
    Décio Tito Teixeira (POROTO)
    Eunildes Guasque de Mesquita (SARDINHA II)
    Lacy Britto Alfama (LACY)
    Artigas Perez (ARTIGAS)
    Luiz Leão de Carvalho (LUIZ CARVALHO)
    Oswaldo Azzarini Rolla (FOGUINHO)
    Álvaro Timóteo da Silva (NENÊ)

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  12. Telêmaco, Lara, Luiz Carvalho e Foguinho, 4 lendas.

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  13. Tens dados do 4 a 1 do ano anterior?

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  14. Este comentário foi removido pelo autor.

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  15. Era um baita time pelas crônicas da época que lemos. Há pelo menos seis atletas laureados. E três desses são facilmente encaixáveis em qualquer seleção de todos os tempos do tricolor.

    Aliás, se não me engano, esse elenco foi o responsável pela maior série invicta da história gremista (1932-33), perdendo para o São Paulo de Rio Grande dos grandes atacantes Cardeal e Darci Encarnação.

    Tenho curiosidade em saber a média de idade. Alvirrubro, tu terias informações maiores sobre esses atletas elencados, como data e local de nascimento? Tirando aqueles vinculados às lendas, são dados pouco difundidos ou conhecidos.

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    1. Rafael, devo ter. Vou dar uma "rastreada" nas fontes. Pelo menos uns 4 ou 5 acho que tenho alguma informação.
      Sobre a "Série Invicta", de memória acho que foi a maior mesmo. Vou fazer um cruzamento de dados e te informo.

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    2. Rafael, de acordo com os meus dados, seriam 51 jogos de invencibilidade, entre julho de 1931, até novembro de 1933. Não são dados oficiais.

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    1. Na série Pequenas Histórias tem alguma coisa sobre Lara, o Campeonato Farroupilha e Luiz Carvalho.

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  17. Pessoal, estava pesquisando sobre esse 4x1 em 1931, mas segundo o jornal A Federação de 25/06/1931 o placar teria sido 2x1 para o Botafogo (Seque o jornal http://www.gremiopedia.com/wiki/Ficha_T%C3%A9cnica:_Gr%C3%AAmio_1_x_2_Botafogo_-_24/06/1931). Pergunto uma vez que pode ser outra partida que não tenho catalogada no site. Grande abraço e ótimo trabalho.

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    1. Amigo, já respondo ali no alto. Foi 2x1.

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    2. Complementando, não há outro jogo, com placar de 4x1.

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    3. Valeu pela resposta amigo! Grande abraço!

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  18. Vou dar uma olhada no material que o amigo Alvirubro me passou; acho que tem alguma coisa lá.

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  19. Realmente, em vários documentos, inclusive a Revista do Grêmio e site do Botafogo, o resultado é de 2 a 1 em 1931.
    Já corrigi.

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  20. Martim Silveira era gaúcho de bagé. Grande centromedio das copas de 34 e 38. A ala tim/ patesko praticamente inexistiu pois jogavam respectivamente no fluminense e Botafogo. Jogaram na segunda partida contra os tchecos em 38 e provavelmente no sulamericano de 37. Aula famosa foi tim/carteiro.

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